Informação recebida da Fundação Calouste Gulbenkian, com pedido de divulgação:
« A Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com o Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, promove um ciclo internacional de conferências intitulado Image in Science and Art, que terá início a 17 de Novembro, às 18.00, com a conferência “Taking it on Trust” in Images of Nature e que será proferida por Martin Kemp, reconhecido investigador da obra de Leonardo da Vinci.
Martin Kemp dedica-se ao estudo de imagens na arte e na ciência desde a Renascença até aos dias de hoje. É autor do livro Leonardo da Vinci que lhe valeu o Prémio Mitchell. Foi curador da exposição Leonardo da Vinci, na Hayward Gallery de Londres. É organizador e co-autor do livro The Oxford History of Western Art.
Ciclo de Conferências Image in Science and Art
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN |AUDITÓRIO 2 | 18.00
CONFERÊNCIA INAUGURAL
17 Novembro 2010 | 18.00
“Taking it on Trust” in Images of Nature
Martin Kemp
PRÓXIMAS CONFERÊNCIAS:
15 Dezembro 2010 | 18.00
The Problem of a Picture of an Atom
Christopher Toume
19 Janeiro 2011| 18.00
Visiting Time: The Renegotiation of Time through Time-Based Art
Boris Groys
2 Fevereiro 2011 | 18.00
Functional Images of the Brain: Beauty, Bounty, and Beyond
Judy Illes
Tradução simultânea
INFORMAÇÕES:
Rita Rebelo de Andrade
| SERVIÇO DE CIÊNCIA | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Av. de Berna, 45 A — 1067-001 LISBOA
T. 21 782 35 25 |
E. scienceandart@gulbenkian.pt |
W. www.gulbenkian.pt/scienceandart
Videodifusão | http://live.fccn.pt/fcg »
A Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com o Centro de Filosofia das Ciências
da Universidade de Lisboa, promove um ciclo internacional de conferências intitulado Image in Science and Art.
No próximo dia 19 de Janeiro (quarta-feira) terá lugar no auditório 2 da Fundação Gulbenkian, às 18.00, a conferência Visiting Time: the Renegotiation of Time through Time-Based Art, proferida por Boris Groys*.
___________________________
Resumo da conferência:
Na nossa cultura temos dois modelos diferentes que nos permitem sincronizar o tempo de contemplação e o tempo da obra de arte em si: a imobilização da obra de arte e a imobilização do espectador. A imobilização da imagem no espaço expositivo, do texto no livro, de textos e imagens no ecrã do computador ou, por outro lado, a imobilização do espectador no teatro, no cinema, nos concertos, em frente à televisão, etc. Ambos os modelos falham, porém, no caso da chamada arte baseada no tempo, por exemplo, quando as imagens em movimento são transferidas para o espaço de exposição (museus, galerias, etc.). Neste caso, as imagens estão em movimento, mas os espectadores também continuam a mover-se. É óbvio que isso causa uma situação em que as expectativas contraditórias de uma visita a um cinema ou de uma visita a um museu, entram em conflito – o visitante é enviado para uma vídeo-instalação num estado de dúvida e desamparo. O tempo começa, pois, a ser experimentado, conceptualizado e tematizado de formas novas, através da renegociação da relação entre o tempo de contemplação e o tempo do processo contemplado.
Boris Groys é Professor de Estética, História de Arte e Teoria de Media na Hochschule fur Gestaltung. É também Global Distinguished Professor no Departamento de Estudos Russos e Eslavos na New York University. Dos livros que publicou destaca-se The Total Art of Stalin.